sábado, 1 de novembro de 2008

Entenda os confrontos entre governo e rebeldes no Congo

Caros FERAS,

está chegando a hora da revisão final e acho que o texto abaixo pode ajudá-los na prova da COVEST, lembrem-se de que no ano passado "caiu" uma questão sobre os conflitos em Moçambique. Embora, eu tenha dito que o momento é de relaxamento e vale a pena acompanhar os noticiários na TV ou internet.


Os confrontos entre tropas da República Democrática do Congo e rebeldes liderados pelo general Laurent Nkunda aumentam o risco de uma crise humana na região.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até 45 mil pessoas já deixaram campos de internamente deslocados no leste do Congo, fugindo dos rebeldes que estão avançando pela região - que já tem cerca de 1 milhão de deslocados.

As forças rebeldes ameaçam tomar Goma, capital da província de Kivu do Norte e uma das maiores cidades do leste do país.

Os confrontos ganharam força a partir de agosto, quando um acordo de paz assinado entre governo e rebeldes em janeiro foi suspenso.

Para entender melhor um pouco mais sobre os conflitos acompanhe, abaixo, algumas PERGUNTAS e RESPOSTAS feitas pela BBC de Londres.

Por que estão ocorrendo novos confrontos?
Não está claro ainda. O general Nkunda diz que luta para proteger sua etnia, a tutsi, de ataques por parte de rebeldes ruandeses da etnia hutu. Entre esses rebeldes, segundo Nkunda, estariam alguns acusados de participar do genocídio ocorrido em Ruanda em 1994.

No genocído de Ruanda, milícias extremistas hutu e integrantes do Exército ruandês foram acusados de cometer um massacre sistemático de tutsis. Em cem dias, cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos.

O governo do Congo já prometeu repetidas vezes impedir que milícias hutus utilizem seu território, mas até agora não cumpriu a promessa.

O último prazo para cumprir essa medida expirou no final de agosto, exatamente quando os cofrontos foram retomados.

No entanto, alguns analistas afirmam que os confrontos poderiam ter outro motivo. O leste do Congo é rico em recursos naturais, como ouro, e a luta poderia ser pelo controle dessas riquezas.

O general Nkunda tem apoio de alguém?
O governo do Congo acusa Ruanda de apoiar o general Nkunda com tropas e artilharia pesada.
Ruanda nega essas acusações, apesar de ter invadido o Congo duas vezes nos últimos anos.

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, é um ex-rebelde tutsi que participou do fim do genocídio.
O Exército congolês é acusado de colaborar com rebeldes hutus tanto nos confrontos armados como na exploração das minas da região.

Isso leva alguns analistas a afirmar que seria plausível que Ruanda estivesse usando as forças do general Nkunda para pressionar o Congo a cumprir sua promessa de desarmar as milícias hutus.

O que a ONU tem feito em relação ao conflito?
Essa é a pergunta feita por muitos congoleses. A ONU tem uma força de paz de 17 mil soldados no Congo - a maior missão da organização no mundo.

Alguns congoleses acusam a ONU de não fazer nada, e já houve ataques aos escritórios da organização em Goma.
A missão da ONU, porém, enviou helicópteros para ajudar a frear o avanço das forças rebeldes em Goma e pediu reforços para ajudar a pôr fim aos confrontos.

Qual a situação dos civis?
Agentes humanitários estão extremamente preocupados com as dezenas de milhares de pessoas que vivem na área dos conflitos.

Todos os lados são acusados de cometer atrocidades contra civis, principalmente estupros em massa.

Segundo a ONU, até 45 mil pessoas já deixaram campos de internamente deslocados no leste do Congo para fugir dos rebeldes e seguiram para Goma.

Muitas das pessoas que fugiram para Goma são obrigadas a dormir ao ar livre e contam apenas com a ajuda dos habitantes locais e de agências humanitárias para conseguir comida.

A previsão é de que muitos outros sejam afetados pelos confrontos. A ONU também teme que haja muitas mortes por desnutrição.

Grande abraço a todos. Rumo à vitória!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

COVEST 2009 - Prova de LITERATURA. Por Marcello Borba

A prova de literatura na 1° fase não é de apresentar muitas dificuldades. Ela leva a fama dos alunos como “ a salvadora”. Este ano não deve ser diferente.

Contamos com 1 questão de modernismo, uma de realismo, uma de literatura portuguesa e uma que abrange várias escolas literárias.

Vamos analisar minuciosamente:

1 questão de modernismo é de prache, sempre caiu modernismo na 1° fase. Em épocas anteriores quando eram 8 questões tínhamos às vezes 50% ou mais da prova sobre modernismo.

2 uma questão de literatura portuguesa, por este conteúdo ser relativamente novo nos nossos vestibulares e ter autores de relevância mundial como Pessoa, Saramago e Eça.
Minha aposta cai numa questão sobre saramago, até por causa da mídia está muito em cima dele atualmente com o filem baseado em seu livro polêmico: ensaio sobre a cegueira.

3 uma questão de realismo por ser o centenário de Machado de Assis. Professor de literatura em geral tem uma verdadeira “tara” por Machado e creio que o seu centenário de falecimento não passará em branco.

4 uma questão que englobe todos os assuntos pois ai o aluno que estudou o ano todo, todas as escolas se sentirá bem cobrado.

Bem... são especulações e algumas observações, podem ser concretizadas ou não. Mas já é um guia para o aluno ficar por dentro do que pode esperá-lo este ano.

domingo, 26 de outubro de 2008

O Tratado de Maastricht e a unificação européia.

No dia 1º de novembro de 1993, entrou em vigor o Tratado de Maastricht. Ele marcou não apenas o nascimento da União Européia - que antes se chamava Comunidade Européia - como também do euro, a moeda comum adotada por 12 países da UE.
Mesmo dez anos após entrar em vigor o Tratado de Maastricht, os critérios de estabilidade que também levam o mesmo nome da cidade holandesa estão mais atuais do que nunca. Diante do endividamento da França e da Alemanha, o limite de déficit orçamentário de 3% do PIB que o tratado fixa tornou-se um grande problema. Também a regra de que a dívida pública não deve passar de 60% do Produto Interno Bruto continua atual, porque alguns países não se atêm a ela. A Itália, um dos membros fundadores da União Européia, deve chegar este ano a 106% do PIB.

Marco histórico
Os ministros do Exterior e das Finanças da União Européia assinaram o tratado em 7 de fevereiro de 1992, na cidade do sul da Holanda, mas ele só entrou em vigor em 1º de novembro. Ele foi um marco na história da UE, por duas razões. Em primeiro lugar, criou a União Econômica e Monetária, que culminou com a introdução da moeda comum, o euro, em inicialmente 11 países, no dia 1º de janeiro de 1999.


Por outro lado, Maastricht estabeleceu a União Européia, que antes existia como uma comunidade de países unidos por inúmeros acordos confusos que, em parte, se sobrepunham ou até se anulavam. Com o Tratado de Maastricht, o processo da unidade européia adquiriu uma nova qualidade. Além da União Monetária, ele trouxe duas importantes novidades: uma política externa e de segurança comum, e maior cooperação nas políticas interna e judicial.


Pedras no caminho do euro
Com Maastricht, porém, aumentou o ceticismo quanto ao euro. Um indício disso é a difícil aceitação do tratado nos países membros. Até mesmo os dinamarqueses, que são muito conscientes das vantagens da UE, só se pronunciaram a favor do tratado no segundo plebiscito, em 1993 e, mesmo assim, depois de terem sido concedidas algumas exceções a Copenhague.

Na França, prevaleceu o "sim", mas o resultado do plebiscito foi bastante apertado. Na Alemanha, houve que eliminar, primeiramente, a possibilidade de que se questionasse a constitucionalidade da partipação alemã na nova União Monetária, abrindo mão de parte de sua soberania.

Balanço com pequenos defeitos
Bruxelas considera a União Monetária, que começou com Maastricht, um grande sucesso. Nesse meio tempo, 12 países integram a zona do euro, somente a Suécia, Dinamarca e Grã-Bretanha mantiveram suas moedas. No entanto, uma análise mais detalhada revelaria que o balanço não é tão positivo. Apesar da moeda única, a conjuntura não decola há anos na Alemanha, onde muitas pessoas chamam o euro de "teuro", uma mescla do nome da moeda com a palavra teuer, caro.

É certo que os europeus criaram um novo Banco Central Europeu em Frankfurt, mas as capitais ainda ditam suas políticas orçamentárias. Especialistas em finanças consideram isto problemático, pois a Comissão Européia, como "guardiã da estabilidade do euro", não possui poder suficiente de intervir contra os países com altos déficits. "Felizmente estamos com uma boa cotação em relação ao dólar. Nesta situação, um euro fraco seria uma catástrofe", afirma um analista financeiro.

Novos membros preparam-se para o euro
Entre os critérios de estabilidade fixados pelo Tratado de Maastricht para quem quiser participar da União Monetária, também consta a taxa de inflação. Seu limite não deve passar de 1,5 ponto percentual acima da média dos três países com a menor carestia. Muitos países da Europa Central e da região do Mediterrâneo, que ingressarão na UE em 1º de maio de 2004, estão tratando com grande intensidade de cumprir os critérios, pois também querem entrar para a zona do euro.

No entanto, isso não deve acontecer antes de 2006/2007. As regras estabelecem que as moedas de países como a Polônia ou a Hungria permaneçam pelo menos dois anos dentro das "bandas normais" do Sistema Monetário Europeu, sem sofrerem desvalorização. Isso também foi regulamentado pelo Tratado de Maastricht.
Saiba mais sobre a origem da UNIÃO EUROPÉIA acessando
Boa leitura.

Conhecendo o Sistema Financeiro da União Européia

O extinto marco alemão criou os fundamentos de um sólido sistema financeiro na Alemanha. Os instrumentos de estabilidade do euro, a moeda da União Monetária Européia, basearam-se na política monetária alemã.
Para conhecer um pouco do Sistema financeiro da União Européia, acesse o site da DEUTSCH WELLER e entenda um pouco do complexo sistema monetario do maior bloco econômico, em atividade, no mundo.