sexta-feira, 13 de maio de 2011

A história do bispo Desmond Tutu.

Desmond Mpilo Tutu é um bispo da Igreja Anglicana consagrado com o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o Apartheid em seu país natal. Nasceu em Klerksdorp em 7 de Outubro de 1931, sendo o segundo filho de Zacheriah Zililo Tutu, um professor, e de Aletta, uma cozinheira. A família de Tutu se mudou para Johannesburgo quando ele tinha apenas 12 anos de idade. Na cidade de Johannesburgo, Tutu conheceu Trevor Huddleston, chefe da paróquia de Sophiatown.


Apesar de Tutu ter o desejo de se tornar um físico, sua família não tinha como pagar os seus estudos de Física e Tutu resolveu seguir os passos de seu pai. Tutu estudou na Pretoria Bantu Normal College entre 1951 e 1953, quando foi para a Escola Normal de Joahannesburgo. Depois foi para a King's College de Londres onde adquiriu bacharelato em Teologia.

Em 1975, se tornou o primeiro negro a ser nomeado deão da catedral de Santa Maria, em Johannesburgo. Após ser sagrado bispo, dirigiu a diocese de Lesoto de 1976 a 1978, ano em que se tornou secretário-geral do Conselho das Igrejas da África do Sul. Sua proposta para a sociedade sul-africana incluía direitos civis iguais para todos; abolição das leis que limitavam a circulação dos negros; um sistema educacional comum; e o fim das deportações forçadas de negros.

Sua firme posição anti-apartheid – a política oficial de segregação racial – lhe garantiu, em 1984, o Nobel da Paz. Recebeu o título de doutor honoris causa de importantes universidades dos Estados Unidos (EUA), do Reino Unido e da Alemanha.

Em 1996 presidiu a Comissão de Reconciliação e Verdade, destinada a promover a integração racial na África do Sul após a extinção do apartheid. Esta comissão tem poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados na vigência do regime.

Em 1997 divulgou o relatório final da comissão, que acusa de violação dos direitos humanos tanto as autoridades do regime racista sul-africano quanto as organizações que lutavam contra o apartheid. Atualmente é membro do comitê de patrocínio da Coordenação internacional para o Decênio da cultura da não-violência e da paz.

Ao lado de Nelson Mandela, Desmond Tutu foi uma das figuras centrais do movimento contra o Apartheid. Tutu iniciou centenas de protestos em locais públicos contra o governo sul-africano, mesmo assumindo posições altas no clero africano, Tutu continuou a lutar contra a segregação racial em seu país. Tutu acabou por despertar a fúria dos governantes sul-africanos quando os comparou aos nazistas e comunistas. Como resultado de seus esforços para promover a igualdade na África do Sul, Desmond Tutu recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1984.



Discurso de Desmond Tutu, para o show 360º do U2

Robert F.Kennedy

Robert Francis Kennedy (20 de novembro de 1925 – 6 de junho de 1968), apelidado de Bobby e também RFK, foi Ministro da Justiça dos Estados Unidos da América de 1961 até 1964 tendo sido um dos primeiros a combater a Máfia, e Senador por Nova Iorque de 1965 até seu assassinato em Junho de 1968.



Ele foi um dos dois irmãos mais novos do presidente dos Estados Unidos da América, John F. Kennedy, e também um dos seus mais confiáveis conselheiros, Robert Kennedy acompanhou ativamente com o presidente a crise dos mísseis cubanos e fez uma importante contribuição no movimento pelos direitos civis dos afro-americanos.

Era católico como o irmão. Depois do assassinato de John em novembro de 1963, Kennedy continuou como Ministro da Justiça e trabalhou ainda com o Presidente Lyndon Johnson até setembro de 1964, quando se elegeu senador por Nova Iorque em Novembro daquele mesmo ano. Contra a guerra do Vietnam RFK rompeu com Johnson sobre a escalada militar americana no conflito, entre outras questões.

No início de 1968, Robert Kennedy anunciou a sua campanha para ser nomeado candidato à presidência pelo Partido Democrata. Kennedy vence McCarthy em uma decisiva eleição primária da Califórnia, que o colocaria como sério candidato a presidência, mas os disparos de Sirhan Sirhan, logo após a vitória na eleição primária, encerraram o sonho de Kennedy, que tinha apenas 42 anos, de suceder ao seu irmão.

Ainda em 1968 coube a Bobby anunciar a uma multidão de negros em Indianapolis a morte de Martin Luther King. Bobby recebeu um bilhete no palanque e, lá, anunciou da seguinte forma:

"- Tenho uma péssima notícia para dar-lhes, Martin Luther King foi assassinado assim como meu irmão. E, cabe a nós que ficamos lutar pela causa que eles sacrificaram as vidas: A justiça e a igualdade entre os homens"

No dia 5 de junho de 1968, o senador e pai de 10 filhos (sua mulher Ethel estava grávida do 11º), foi gravemente ferido por dois disparos na cabeça[1], no Hotel Embassy em Los Angeles, onde comemorava os resultados das eleições da prévia dos Democratas, dados por Sirhan Bishara Sirhan. Morreu no hospital Bom Samaritano de Los Angeles na manhã do dia seguinte, estando sua esposa Ethel ao seu lado. O Presidente Johnson declarou um dia de luto oficial em resposta ao cortejo público que acompanharam a perda de Kennedy em todo o País.

Martin Luther King