sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Feras, chegou a hora!

Feras,

depois de uma longa jornada de estudos e muita dedicação às aulas chegou a hora da verdade. Muita calma, essa é a receita do sucesso!

Tenho, absoluta, convicção de que todos estão preparados e de que a UFPE os aguarada de portas abertas.

Sentirei saudades, mas fico feliz quando lembro de que um dia os encontrarei como grandes profissionais e cidadãos que irão fazer do Brasil um País de respeito.

Sucesso, meus amigos. Rumo à vitória!

A VIDA É MARAVILHOSA!

Quando dorme a razão, monstros são produzidos. Marcello Borges

Quando dorme a razão, monstros são produzidos
(frase de goya em um de seus quadros.)


- Uma ode a razão, proclama a sombra

A razão algo que é cultuada por tantos e é o arcabouço de vários discursos inflamados o próprio Lincon usava seus argumentos retóricos imbuídos de racionalidade para estimular o exército a cada vez que ele esmorecia na guerra de secessão. Mas a minha pergunte surge quando pergunto, os soldados usaram a razão, tal como Lincon usou para convencê-los?

A idade média é conhecida como a idade das trevas, a falta de luz a falta de racionalidade, mas seria realmente uma idade onde a razão inexistiu e foram proclamados feitos desprovidos de substância?

O racionalismo veio e construiu uma época em que tudo que não fosse razão não merecia crédito, tudo tinha uma explicação. Isto serviu para a quebra dos valores católicos que homogeneizavam a política, a cultura e as ciências. Com o simples fato de crença você poderia ter a explicação de tudo. Porém a razão é algo que pode explicar tudo? A razão tem esta preocupação de explicar tudo?

Guerras no mundo surgiram, ditadores ascenderam e foram depostos e a racionalidade se mostrou a personagem não principal, mas fundamental na configuração de todos estes tempos.

Cada vez que a razão cochilou monstros foram produzidos: o grande monstro católico da idade média; o grande monstro Leviatã do absolutismo; o grande monstro ditatorial fascista ou comunista; a grande besta-fera do racismo, o grande monstro do consumismo; o grande monstro do ódio e intolerância.

Todos estes episódios formam a demonstração de que basta não dormir, mas apenas um cochilo da razão que surgem personagens querendo se aproveitar deste momento. Porém a cada vez que a razão foi despertada e provocada surgiram soluções, a maioria das vezes pontuais para nossos problemas. A solução para o fim do absolutismo foram as revoluções burguesas embuídas de uma racionalidade de que aquele regime não mais favorecia aos seus anseios, e cheios desta racionalidade convenceram o povo para alcançarem seu triunfo.

A racionalidade é uma faca de dois gumes, tanto serve para o bem, quanto é uma arma dos que se dizem do bem para fazer o mal.

Porém não podemos deixar de trazer a tona um personagem que é diretamente influenciado por estes fluxos: o povo.

O conceito de povo ou a massa povo, é figura célebre que demonstra o estado de racionalidade de uma geração. Percebemos isto na idade média e o comportamento desenvolvido por eles; ou até nos tempos atuais com todos crentes numa racionalidade para o bem do planeta se esforçam na diminuição da poluição do planeta. Não é racional? O mundo se continuar assim será destruído! Será?

O coerente de observar é que a cada época de falta de razão sucede uma com um culto a racionalidade, e até na própria falta da racionalidade ela é operada para sustentar as bases do mal. Hittler usava de suas verdades para convencer, Mussolini, Luis XIV todos eles sabiam que defender seu ponto de vista e convencer o povo de sua racionalidade.

A cada época de falta de racionalidade vem outra com racionalidade.o absolutismo consolidou suas bases numa falta pontual de racionalidade do povo em relação a argumentação política. Hittler mostrou para a Alemanha sua tese racional, mas o povo não foi racional.

Esta nossa época demonstra uma racionalidade ou falta de racionalidade? O que importa é que mudanças estão surgindo e quando há mudanças é sinônimo de que alguém está pensando. Foi assim ao longo dos tempos e continuará sempre assim...?