terça-feira, 15 de julho de 2008

União para o Mediterrâneo aproxima Europa, África e Oriente Médio. Conheça os detalhes desse novo bloco de cooperação estratégica, econômica e cultura

O que é a União para o Mediterrâneo?
Quarenta e três países de três continentes, com uma população total de mais de 750 milhões de habitantes, decidiram criar uma nova base de cooperação. A União para o Mediterrâneo, fundada em Paris em 13 de julho de 2008, partiu de uma iniciativa do presidente francês, Nicolas Sarkozy, posteriormente ampliada para todos as nações da União Européia e não apenas restrita aos países com acesso ao Mar Mediterrâneo.


Bloco não inclui apenas países com acesso ao Mediterrâneo



Metas
A União para o Mediterrâneo dá continuidade à cooperação prevista no chamado Processo de Barcelona, de 1995. Sua principal meta é fomentar a paz, a democracia e o bem-estar na região. Os países-membros buscarão soluções conjuntas para problemas atuais, como a crise dos alimentos, a mudança do clima, o extremismo e o terrorismo.

As quatro prioridades do Processo de Barcelona permanecem: diálogo político, cooperação econômica e livre comércio, diálogo social e cultural. Em 2005, especificaram-se outras áreas de atuação conjunta: migração, integração social, Justiça e segurança.

Participantes
A União inclui os 27 países-membros da União Européia e 17 nações parceiras. Este último grupo é composto por países do norte da África (Argélia, Marrocos, Tunísia, Mauritânia e Egito), países balcânicos (Albânia, Bósnia e Herzegóvina, Croácia e Montenegro), pelo Oriente Médio (Jordânia, Síria, Líbano, Israel, territórios palestinos), além da Turquia e de Mônaco.
Estrutura política.
Enquanto o processo de Barcelona era coordenado pela Comissão Européia, a União para o Mediterrâneo deverá ser integrada a níveis governamentais mais altos. Países pertencentes e não pertencentes à União Européia, que do ponto de vista financeiro representam respectivamente doadores e beneficiários, deverão participar de forma igualitária dos projetos.
Isso é assegurado por uma co-presidência, a ser assumida por um representante de cada parte, por uma administração dupla e comissões de coordenação conjuntas.

Uma cúpula dos chefes de Estado e de governo da União para o Mediterrâneo deverá ser realizada a cada dois anos. Os ministros do Exterior se reúnem anualmente.

Financiamento
Desde 1995, a União Européia liberou 16 bilhões de euros para a região. As fontes de financiamento atuais serão mantidas. Além disso, o financiamento da União para o Mediterrâneo deverá partir de países-membros isolados, investidores particulares e instituições financeiras internacionais.

Projetos:
Despoluição do Mar Mediterrâneo
Até 2020, o Mar Mediterrâneo deverá ser despoluído. As principais medidas nesse sentido são melhorias no tratamento de esgoto e na eliminação de lixo.
Ampliação da rede de transportes
As metas são melhorar as ligações entre os portos em todo o Mar Mediterrâneo, modernizar as estradas ao longo do litoral e ampliar a malha ferroviária. Outro objetivo explícito é o de "modernizar as ligações ferroviárias no norte da África", atualmente interrompidas, pois o trânsito entre Marrocos e Argélia está praticamente interditado.

Prevenção de catástrofes.
Um programa comum deverá ajudar a prevenir catástrofes e viabilizar reações rápidas em caso de emergência. Essa é citada como "uma das principais metas para a região".

Aproveitamento de energia solar
Diante das vantagens climáticas da região mediterrânea, a União quer sondar a viabilidade de um plano comum de energia solar.

Educação e pesquisa
A Universidade Euro-Mediterrânea, recém-fundada na Eslovênia, deverá desenvolver programas de pesquisa em cooperação com escolas superiores de toda a região. A meta é criar um "espaço euro-mediterrâneo de pesquisa e formação universitária".

Incentivo econômico
Planeja-se a criação de uma iniciativa mediterrânea para o desenvolvimento econômico, a beneficiar sobretudo pequenas e médias empresas. O esboço desse projeto ainda é vago.

domingo, 13 de julho de 2008

Dicas de filmes para as férias!

Olá Caros amigos!

estou de volta, depois de um longo período ausente. Nestes 15 dias de férias (quer dizer quase férias, pois continuo trabalhando....vida de SOFRESSOR!) tenho assisitido a alguns filmes muito interessantes (pelo menos eu achei!!!), mas tenho certeza de que todos também vão apreciá-los.

Ontem, 12/07/2008, assisti a um show de interpretação de FOREST WHITAKER, no papel do "AÇOGUEIRO DE KAMPALA", como era conhecido o ditador de Uganda (1971 a 1979), IDI AMIN DADA, no maravilhoso " O ULTIMO REI DA ESCÓCIA".
IDI AMIM DADA, capa da revista norte-americana TIME.
O filme retrata, a partir dos relatos de um jovem médico escocês que cuidou de AMIM DADA, a atrocidades e extravagâncias daquele que foi considerado como um dos mais sanguinários ditadores da história mundial.

Forest Whitaker, no papel de AMIN DADA

Para quem curte a sétima arte e está interessado em aprender um pouco mais sobre história, política e geografia segue, abaixo, uma lista com filmes (alguns baseados em fatos reais) interessantes que nos fazem refletir um pouco sobre a condição humana.

- ELIZABETH, A ERA DOURADA (retrata a Inglaterra do século XVI durante o reinado de Elisabeth, a rainha virgem);

- O SOBREVIVENTE (conta a história de um piloto norte-americano feito prisioneiro no Laos, durante a guerra do Vietnã);

- O REINO (caçada a um grupo de terroristas que explodem um condiminio norte-americano em Rhiad, Arábia Saudita- ESPETACULAR!!!!!);

- O SUSPEITO (retrata a política de segurança norte-americana após os atentados de 11 de setembro de 2001, em especial em relação aos cidadãos MUÇULMANOS);

- DIAMANTE DE SANGUE (exploração de diamantes na África e os conflitos étnicos naquele continente);

- O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA.

Bem, acho que a lista está completa. Se alguém tiver outras indicações, por favor, fique à vontade para enviar seus comentários e sugestões.

A todos um forte abraço e boas férias!