“Coletamos 260 atributos por segmento de via.” Isso engloba o sentido da rua, velocidade e restrições, além de nome e número. Quando estão mapeando uma região pela primeira vez, partem de um mapa em branco, só com o traçado das ruas. As atualizações (quatro por ano) não são muito diferentes: “Temos que coletar tudo de novo”. Assim, evita-se que os clientes se deparem com ruas que não existem mais. O trajeto é feito a 30 km/h, com a dupla passando seis horas por dia no carro e duas horas organizando e conferindo os dados coletados. O veículo traz uma antena que torna a localização extremamente precisa. E, no para-brisa, uma câmera capta todo o percurso para o caso de alguma dúvida.
(1) - A câmera capta todos os detalhes do caminho, útil para tirar dúvidas na conferência dos dados. (2) - A antena é responsável pela precisão do trabalho de campo. (3) - O geógrafo anota todas as informações da coleta de dados em um pen tablet. (4) - O laptop tem a versão do mapa que será atualizado. (5) - O sinal da antena chega ao laptop através de um receiver. (6) - A equipe pode usar o carro da empresa ou adaptar os equipamentos num carro comum
“Usamos as fotos para checar informações de placas que passam muito rápido, por exemplo”, diz Iamonti. Os geógrafos também relacionam os pontos de interesse: restaurantes, bares, escolas, igrejas, parques e hotéis. “E ainda listamos os pontos turísticos. Por isso, é importante fazer uma pesquisa prévia, além de conversar com os moradores, principalmente em cidades pequenas”, conta Julia Bellacosa, também geógrafa da empresa.
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