sábado, 3 de outubro de 2009

Irlandeses dizem "sim" a Tratado de Lisboa.

A população da Irlanda aprovou em plebiscito acordo que define uma série de reformas na União Europeia. Para entrar em vigor, tratado tem que ser ainda ratificado por Polônia e República Tcheca.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, reagiu com alívio ao resultado do plebiscito realizado na Irlanda, do qual estava pendente a ratificação do Tratado de Lisboa, que estabelece reformas substanciais para o bloco de 27 países.
Barroso afirmou neste sábado (03/10), em Bruxelas, estar "satisfeitíssimo" com a maioria de votos favoráveis ao Tratado no referendo realizado no dia anterior na Irlanda. Segundo ele, os irlandeses entenderam o papel que a União Europeia desempenhou na superação dos efeitos da crise econômica.

Maior transparência

Também o premiê sueco, Fredrik Reinfeldt, que ocupa a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE), elogiou a aprovação do Tratado pelos irlandeses e afirmou ser este "um bom dia" para a Europa. Reinfeldt se disse "convencido de que o Tratado de Lisboa fará com que a UE seja mais democrática, efetiva e transparente".
No primeiro plebiscito, realizado na Irlanda em junho do ano passado, mais de 53% da população do país votaram contra o Tratado de Lisboa, derrubando, assim, a aprovação do mesmo, o que acabou por desencadear uma séria crise dentro do bloco. Antes dos irlandeses, também franceses e holandeses haviam rejeitado o Tratado, que, naquele ano de 2005, ainda levava o nome de Constituição Europeia.

Os atuais resultados, pelo contrário, surpreenderam: uma clara maioria entre os três mil eleitores do país votou em prol do acordo que estabelece reformas no bloco. Declan Ganley, um dos principais críticos da UE na Irlanda e mentor da campanha contra o Tratado, afirmou, logo depois da votação, que haveria uma "vitória esmagadora" dos defensores do acordo. O ministro irlandês do Exterior, Micheal Martin, afirmou que o resultado do referendo havia sido "bom para a Irlanda".

Pressão sobre Polônia e República Tcheca

O "sim" irlandês aumentou a pressão sobre a Polônia e a República Tcheca, os dois últimos países da UE que ainda terão que ratificar o Tratado. Apesar das comemorações, vários políticos da UE alertam para que se tenha cautela em relação ao assunto.
O Tratado de Lisboa prevê a democratização e flexibilização dos países do bloco, mas só poderá entrar em vigor depois de ratificado pelos 27 membros.

Um comentário:

Robson Cavalcanti disse...

O profeº por favor posta ai algo mais especifico sobre o tratado de lisboa. COmo objetivo o ano de criação eetc